segunda-feira, 28 de julho de 2014

Aquele momento em que... #7

... te arrependes de ter feitos queques em vez de teres optado por um bolo, só porque não sabes o tempo de cozedura dos pequenos (!!!) e vais ter uma data de forminhas para lavar...
AHHH
-.-'

Coisas que se ouvem por aí... #8

"Deixa ver quantos likes já tem a minha rasta no Facebook."

[pausa para verificar]

"SÓ sete?"

[desilusão]
#facebookódependentes

Boa Semana !

Pensamento para os próximos dias:

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Calçado Valentim

A arte de sapateiro faz parte da família Valentim há quase um século. Pedro Valentim era ainda criança quando aprendeu a fazer sapatos com o pai, que, por sua vez, também já tinha aprendido com um tio. aos 57 anos, o artesão conta com a ajuda dos dois filhos, Pedro e André, que garantem dar continuidade ao negócio familiar. 

É com paixão que Pedro Lúcio Valentim fala da arte que contagiou a família... “Antigamente, o meu pai dedicava-se à arte, fazendo calçado para trabalhadores rurais. E aos domingos à tarde, enquanto ficávamos em casa com a minha mãe, ele ia de porta em porta levar as botas camponesas aos clientes”. E é entre sorrisos que recorda os tempos de menino: “Quando saía da escola primária, ia para a oficina do meu pai ajudá-lo. Fazia linhas, engraxava sapatos e fazia todas aquelas tarefas mais simples que podiam ser executadas por uma criança de 7 ou 8 anos. E ele lá me dava dinheiro para ir comprar uns bombozinhos”.

Há cerca de oito anos, a família Valentim decidiu fixar-se no Cartaxo. E quando os dois filhos de Pedro – Pedro e André – se juntaram ao negócio familiar, o trabalho intensificou-se.“Em conjunto com os meus filhos, de forma muito empenhada, dou continuidade a esta arte tão bonita que herdámos da família. O facto deles trabalharem comigo não foi uma imposição, mas, sim, um pedido deles. Eles também têm gosto à arte e não tenho dúvidas disso porque se assim não fosse, as coisas não corriam bem”.

Aos 57 anos, o artesão garante que não se arrepende da profissão que escolheu: “Não estou nada arrependido, muito pelo contrário, estou muito feliz! Apesar de também ter passado pela agricultura, a profissão de sapateiro foi a que mais me fascinou e continua a fascinar. Não houve nada que me fizesse mudar de ideias. E quando se trabalha com amor e paixão, tudo corre bem”.

Pelas mãos dos membros da família Valentim já passaram inúmeros pares de sapatos dos mais variados modelos. “O artesão é muito complicado… Está sempre a mudar. [risos] Mas isto não é nenhuma fábrica, por isso, a riqueza da nossa arte está, precisamente, na diversidade de modelos que podemos fazer. E já temos calçado em todo o mundo! Posso dizer que não há país que não tenho memória de não ter enviado alguma encomenda… Desde do Japão, Austrália, Canadá, Brasil… Mas também acho que o sucesso se deve ao facto de trabalharmos com grande entusiasmo e não praticarmos preços muito elevados”.

É com um enorme orgulho que o artesão fala dos sapatos que o ‘Calçado Artesanal Valentim’ produz: “Hoje fazemos calçado igual ao que o meu pai fazia, mas para ranchos folclóricos, grupos etnográficos, entre outros. Continuamos a trabalhar com matérias-primas de qualidade tais como couro, vegetais, forros e peles de primeira qualidade e também cortiça. O conjunto de todas estas matérias-primas permite-nos apresentar um produto final de excelente qualidade, com conforto e design original. Além de que todos estes produtos têm origem nacional. Nunca nos cansamos de falar do nosso produto aos clientes; Temos, e devemos explicar, que se tratam de produtos diferentes e de qualidade. Hoje em dia é impensável um par de sandálias durar dois ou três anos e as nossas duram! É normal, e aceitável, que as pessoas comprem calçado conforme os seus rendimentos, mas a verdade é que por vezes mais vale dar um bocadinho mais e ter um par de sapatos que dure”.

Com a ajuda dos filhos, Pedro decidiu expandir o negócio e começou a percorrer Portugal de lés a lés, vendendo sapatos em feiras e mercados. “Também nos dedicamos a feiras de artesanato e/ou medievais, de norte a sul do país, onde trabalhamos ao vivo fazendo as delícias dos apreciadores da arte e não só… Elaboramos várias obras tais como: calçado feminino, sandálias, chinelos, malas, cintos entre outros”, conta.

Além das feiras, a família Valentim tem ainda um espaço físico, onde recebe os clientes e dá vazão às encomendas que chegam de toda a parte do país e até do estrangeiro! “Temos uma loja aberta ao público no Cartaxo, onde fazemos ainda todo o tipo de reparação de calçado e damos assistência aos sapatos que vendemos. Ou seja, caso os clientes tenham algum percalço, podem sempre enviar-nos os sapatos para a loja e nós reparamos e enviamos de volta por correio. Depois contamos ainda com o talento da minha nora Vânia [esposa do filho mais velho, Pedro] que trabalha em piro-gravura. Ela entusiasmou-se com a arte da família e tornou-se uma artesã com grande talento”.  

A arte de trabalhar o couro sempre esteve presente nesta família. “Hoje, quase cem anos depois, já vamos na terceira geração que se dedica a esta arte”, conta Pedro com alegria, referindo que até já pensou como vai assinalar este marco: “Em 2017, quando comemorarmos 100 anos de artesanato Valentim, vamos fazer uma grande festa”

Site e Facebook Calçado Artesanal Valentim

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Coisas que se ouvem por aí... #7

(em relação ao tempo instável que tem estado neste Verão...)

"Gosto deste tempo assim. Eu não estou na praia. Mas também mais ninguém está!"

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Os anjos não comem chocolate

Foi o livro que terminei de ler ontem. Escrito pela jornalista Andrea Sanches, este é um livro que se centra na história de Emília Agostinho e que contém relatos de pais em luto. Não é um livro fácil... Aliás, como a autora deixa bem claro logo nas primeiras páginas, este é um livro sobre morte. É um murro no estômago, mas ao mesmo tempo mostra-nos as mais variadas formas que estes pais arranjam para lidar com a maior  de todas as dores, a perda um filho. 

Ainda não fui mãe, mas infelizmente há 20 anos - completados, curiosamente, ontem... - os meus pais também se tornaram pais em luto. Não foi fácil vê-los sofrer, não é fácil lidar com a ausência física do meu irmão do meio, mas confortam-me as recordações que tenho dele [É impressionante como ainda me consigo rir ao lembrar-me de alguns momentos nossos, apesar de ter apenas cinco anos quando ele partiu inesperadamente] e sei que ele está sempre presente em todos os passos da nossa família. Claro que existem ocasiões em que me emociono ao falar do meu irmão e momentos em que a saudade é muita, mas eu gosto de falar dele e gosto que ele faça parte da minha vida. E, por isso, lidar com pessoas que me dão os seus sentimentos ou se sentem incomodadas por falar com naturalidade do meu irmão que partiu, deixa-me desconfortável. Até porque não costumo dizer que tenho um irmão; Eu tenho dois irmãos. E tenho! Ninguém pode dizer o contrário.

Para mim este livro foi bastante importante. Ajudou-me a compreender ainda melhor estes pais em luto e tudo o que lhes passa pela cabeça antes, durante e depois de tudo acontecer. Tudo o que os meus pais passaram. E ainda passam... E acredito que este é um livro que muito ajudará quem se interessar - e não só... - por esta temática. Que testemunhos tão bem escolhidos para nos ensinarem algo mais sobre uma realidade tão devastadora. Aconselho a todos os corajosos. E a todos os pais que, infelizmente, lidam diariamente com esta dor, não vos deixo palavras porque não existem palavras para vos dizer. Deixo-vos um forte abraço.


terça-feira, 22 de julho de 2014

Coisas que se ouvem por aí... #6

(nos balneários femininos do ginásio...)

"O quê? O chocolate pode ajudar a emagrecer? É só a melhor notícia de sempre!"

segunda-feira, 21 de julho de 2014

16.Maio.2015*

"This is gonna be the best day of my life". 


PS - Pelo menos até ao dia em que for mãe... :)

Encontros no prédio

A senhora das limpezas lá do prédio é um amor. É uma senhora já com alguma idade, mas está sempre bem-disposta e pronta a receber-nos com um sorriso. Deseja-nos sempre "Bom dia" com alegria, como eu tanto gosto, e tem aquele ar de avózinha ternurenta. É impossível passar por ela sem lhe falar e, por isso, quando a encontro mesmo no hall do meu andar já sei que vamos ficar na conversa e já sei que o Alfredo vai ficar a ladrar!... Sim porque o meu pequeno príncipe é daqueles que ou sais depressa e ele fica bem, ou se te ouve, já foste. E o que me custa sair do prédio e ficar a ouvi-lo a ladrar de tristeza... 
:(

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Overdose publicitária

Estou cansada das publicidades que passam no Spotify, mas ainda mais cansada das publicidades que passam no YouTube! No outro dia estava a ouvir algumas músicas lá e dou por mim a ouvir algo diferente. Como estava ocupada a escrever um texto, nem fui averiguar o que se passava, mas de repente lá salta o clássico falatório de um anúncio publicitário! Haja paciência...
BAHHH 

Mas o pior de tudo são aqueles anúncios de 30 segundos - 30 segundos!!! - que não dão para passar à frente! 
AHHH 

E quando são publicidades de 30 segundos em notícias então não há paciência. É certinho que não vou ler!... 
Farta!

terça-feira, 15 de julho de 2014

Optimus Alive'14


Vi poucas novas bandas - para mim, o ponto fraco desta edição do Optimus Alive foi, precisamente, o fraco cartaz. Ao contrário do que a Everything is New gosta de publicitar - "O melhor cartaz de sempre" - na minha opinião, não o foi. Apostaram forte no palco principal [apesar de repetirem bandas que até estiveram recentemente no nosso país...], mas deixaram-se ir no palco secundário, que, ao contrário das edições anteriores, deixou muito a desejar... Mas não se pode agradar a todos, né? 
:)

As bandas que vi ou revi agradaram-me [apesar do som ter estado sempre demasiado baixo...]. Foster The People não desiludiram como era de esperar e, acho que pelo facto de ter baixas expectativas, The Libertines surpreenderam-me [não me vou alongar sobre o Pete Dohorety, por quem nutro uma profunda aversão... BAHH]. Arctic Monkeys bom como sempre e The Black Keys idem idem, aspas aspas - melhor do que o concerto do Pavilhão Atlântico. Uma especial referência aos Buraka Som Sistema, por quem tenho um carinho especial, GRANDES! Bons como sempre, a mostrarem que também temos artistas nacionais que conseguem pôr tudo e todos a mexer.

Em relação ao ambiente do festival: vi muita gente nova a exibir todos os tipos de shortinhos possíveis e imaginários, vi muitos, muitos, muiiitos estrangeiros, muita gente a desmaiar com o calor, fraqueza e bêbeda, mamocas ao léu e também muitas famílias. E, como sempre, o Optimus Alive continua a ser o melhor festival no que toca a wc's e estacionamento.
;)

Optimus Alive'14: Eu fui!...
Nos Alive'15: Mas não sei se volto...