terça-feira, 4 de março de 2014

Despedidas

Detesto despedidas. Há quase nove anos que saí da casa dos meus pais e sempre que lá vou de fim-de-semana ou de férias, parte-me o coração virar as costas ao meu lar e seguir o meu rumo. Há quase dois anos que um casal de amigos partiu para Inglaterra e custa-me imenso não os abraçar ou sentar-me com eles num café, como fazíamos tantas e tantas vezes. Na passada sexta-feira foi a vez de uma das minhas colegas de trabalho se despedir. Vai emigrar para a Suíça, onde não duvido que a vida lhe vai sorrir. Porém, depois de dois dias em casa de molho devido a uma dor de dentes, amanhã regressarei à redacção e ela não estará por lá. E vai custar-me. Assim como me vai custar ir a Olhão daqui a uns meses e não abraçar outro casal de amigos que também vai emigrar e o meu querido afilhado, que irá com os papás. Isto de ser uma pessoa de sentimentos e afectos tem muito que se lhe diga... Mas há coisas que nunca mudam e sei que nunca deixarei de ser assim. Gosto e sempre irei gostar de ter por perto aqueles que amo. Detesto despedidas.

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