quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ironias do destino

Há cerca de dois meses, tive um pequeno 'atrito' com uma família da vizinhança. Ao chegar a casa na noite anterior, não havia nenhum buraquinho para estacionar o carro e coloquei-o em cima do passeio do prédio da frente, onde já tinha visto alguns carros estacionados ocasionalmente. Na manhã seguinte, ao sair de casa, deparei-me com uma família que, rapidamente, [e sem qualquer tipo de educação] começou a dizer que o passeio não era para estacionar o carro [óbvio que sei disso! Só recorri aquele lugar porque quando cheguei, por volta da meia-noite, já não existia lugar nenhum! Mas também o meu carro nem lá esteve oito horas...], que não conseguiam tirar o balde do lixo do prédio [quando o mesmo só é recolhido às quartas, sextas e domingos e estávamos a falar da noite de sábado para domingo!], que já chamaram a polícia várias vezes para tirar carros de lá e blábláblá. Quando o senhor, com mais idade, começou aos berros a dizer que era para levar o carro no bolso para casa, não hesitei, virei as costas e disse: "Não voltará a acontecer. Bom dia". Assim o fiz. Nunca mais estacionei em cima daquele passeio, até porque não necessitei de fazer tal coisa, mas também não hesito em estacionar nos lugares próprios para estacionamento em frente aquele prédio que é o prédio em frente ao meu! Lógico! 

O certo é que nunca mais lá vi nenhuma viatura estacionada e, hoje, qual não é o meu espanto quando vejo quatro funcionários da Câmara Municipal a colocar três pinos no passeio, de modo a impedir que alguém lá estacione. Tirando a irritação de vê-los a varrer as pedras da calçada que retiraram, para debaixo do meu carro, não consegui evitar o riso, até porque o meu carro era o único que estava estacionado perto [nos devidos lugares para estacionar]. 
:)

Ironia do destino que ficou completa com um 'encontro imediato' com parte da família assim que me dirigi ao carro para o tirar dali e vir trabalhar. 
:)

Não consegui conter o sorriso, mas, no fundo, no fundo, apesar de saber que estão no seu direito, não consigo deixar de pensar neste tipo de pessoas que se preocupam com coisas desnecessárias [numa só palavra: mesquinhas] e que são maldosas. Quanto mais conheço as pessoas, mais gosto dos animais. 

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