No outro dia, ao almoço, na hora de pagar, decidi ver-me livre de todas as moedinhas de 1 e 2 cêntimos que se vão acumulando na carteira. Qual não é o meu espanto quando o empregado de balcão começa a reclamar porque eu lhe tinha dito que tinha muitas moedas e afinal eram todas moedas de 1 e 2 cêntimos.
- "Já viu o trabalho que os colegas vão ter ao fazer a caixa no final do dia?", perguntou-me.
- "Já viu o peso que eu tenho de carregar ao ombro todos os dias por causa dos preços loucos de 98 e 99 cêntimos?", respondi-lhe.
- "Pois, pois; Tem razão."
- "Se as moedas de 1 e 2 cêntimos existem nas nossas vidas temos de conviver com elas."
Era só que me faltava que não aceitassem um pagamento de 30 cêntimos em moedinhas de 1 e 2 cêntimos! O certo é que após esta situação, decidi livrar-me rapidamente das moedinhas mais pequeninas que tinha em casa. Acredito que todos nós vamos acumulando moedas destas com o passar do tempo; Ou colocamos no móvel da entrada, ou damos aos miúdos que guardam nos respetivos mealheiros, ou até nós próprios arranjamos mealheiros para esse efeito, uma vez que, lá está, é uma chatice andar com aquilo tudo na carteira e/ou nos bolsos [que é o nosso caso, cá em casa].
Assim, decidi abrir os mealheiros que por aqui tínhamos. Não ficámos ricos, longe disso. Mas como o homem me anda sempre a cravar trocos para a máquina do café lá do trabalho, arregacei as mangas e resolvi esse problema. Agora em vez de mealheiros no móvel da entrada, existe esta preciosidade lindinha:
#homedetails
Sem comentários:
Enviar um comentário